ÁgitÁgueda reinventa-se com espetáculos drive-in.

2020-07-07 07:43

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Milhares de pessoas marcaram presença no Águeda Drive-In.

Nos três dias do evento estiveram mais de 1.000 carros no recinto, o que permite à organização afirmar que a iniciativa foi um sucesso.

Um AgitÁgueda diferente do habitual mas que despertou o interesse dos visitantes.

Nos três dias, as pessoas chegaram de carro, sintonizavam o auto-rádio num canal específico para o evento e assistiam comodamente nas suas viaturas, junto apenas da família e amigos.

Cada carro formava, assim, uma “bolha” de segurança e permitiu manter o distanciamento social necessário para que o espetáculo pudesse ser apreciado.

João Paulo Rodrigues e Pedro Alves (Roscas e Estacionâncio) afirmaram estar satisfeitos com o evento e o sucesso alcançado.

“Foi provavelmente o espetáculo mais silencioso do mundo, achamos que estamos sozinhos”, disse João Paulo, para logo garantir que o público, entre acenos de dentro do carro, buzinadelas e sinais de luzes, “foi fantástico”.

Os The Black Mamba, que já tinham estado em Águeda duas outras vezes, subiram ao palco, no sábado, e Pedro Tatanka não escondeu o divertimento sentido nesta que foi a sua primeira experiência num drive-in.

“Depois disto tudo passar, nunca mais teremos a oportunidade de tocar para carros a acenar com o limpa-vidros, com os máximos e os quatro piscas ligados. Foi uma experiência muito fixe”, disse o líder da banda, acrescentando que “o pessoal de Águeda tem uma onda muito fixe”.O público gostou e chegou de várias proveniências.

Ana Ferreira, de Aveiro, disse que esta foi uma “forma interessante” de trazer cultura para a rua e que criou uma “interatividade gira” entre as pessoas e os artistas.

Sérgio Rafael, de Braga, defendeu que este tipo de iniciativas, que “são muito interessantes”, deveriam ser repetidas.

Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, conclui que reinventar é um verbo que tem de estar em constante uso nos próximos tempos, uma vez que a pandemia ainda não terminou.

“Se quisermos fazer alguma coisa, temos de arriscar, claro que tendo sempre em conta a segurança e saúde pública, que estão em primeiro lugar”.