Tiago Patrício realça papel da escrita na sua vida.

2015-11-16 11:30

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A 35ª edição do ciclo “À Palavra” no Museu de Ovar contou com a participação do escritor Tiago Patrício, que nesta deslocação de Lisboa a Ovar, participou ainda numa sessão com alunos da Escola Secundária José Macedo Fragateiro. Neste evento literário cuja dinâmica se fica a dever ao escritor ovarense Carlos Nuno Granja, que assim proporciona momentos em que os leitores e escritores convidados interagem, o autor do romance “Trás-os-Montes”, premiado com o Prémio Agustina Bessa-Luís e vencedores de prémios como, Daniel Faria e Natércia Freire em poesia, falou do seu percurso profissional.

Tiago Patrício, nasceu no Funchal em 1979 e foi viver para Carviçais com apenas 9 meses. Até fazer da escrita profissão, o escritor, que ironizou com “uma espécie de biografia negativa”, falou do seu percurso de vida, dos cursos adiados, do ingresso na Escola Naval ou do trabalho como farmacêutico em 2007 que abandonou para optar então pela profissão de escritor, quando venceu o prémio Jovens Escritores e foi selecionado pelo Clube Português de Artes e Ideias para uma residência em Praga. Tendo escrito a peça Checoslováquia e o livro Cartas de Praga.

A “melancolia” que o levava a questionar as diferentes fases da sua vivência profissional, como referiu, lembrando os dois anos na Marinha, em que, “estava na Base Naval, olhava para Lisboa e interrogava-me se tinha vindo de Trás-os-Montes para estar ali”, só mesmo a escrita e o teatro “curaram”.