A gestão de listas de espera para cirurgia no Centro Hospitalar do Baixo Vouga continua a fazer notícia. Depois da administração ter desmentido que esse quadro de marcação de cirurgias fictícias esteja ainda em curso, o JN foi investigar o tema e conclui que continuam a ser atrasadas as operações aos doentes com a marcação de cirurgias fictícias. A Ordem dos Médicos também dá conta da manutenção do problema. Operações reagendadas e adiadas como forma de evitar o alargamento da lista de espera de cirurgias do CHBV (não sendo por isso penalizado financeiramente no contrato-programa com o Governo). Com este artefacto evita despesas ao não enviar os doentes para fazerem operações noutros hospitais. Ontem a administração garantia que já teriam sido corrigidos “alguns procedimentos incorretos na marcação de cirurgias" salientando que “algumas irregularidades” tinham sido sanadas e “este processo decorreu há cerca de um ano”.
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Cultura
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