A Universidade de Aveiro e o Instituto Confúcio promovem o congresso internacional Portugal-China. São três dias de debate, diálogo multidisciplinar e multicultural que refletem a abrangência e a vivacidade das relações entre Portugal e a China.
É deste modo, que Carlos Morais, um dos dois diretores do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, carateriza o Congresso Internacional “Diálogos Interculturais Portugal-China”, que hoje arranca para três dias de debate no Departamento de Arte e Comunicação (DeCA) da Universidade de Aveiro (UA).
Sessões plenárias e simultâneas, mesas-redondas, workshops de pintura e caligrafia chinesas, espetáculos musicais e de teatro, atividades paralelas diversas, cinco exposições, das quais se destaca a de instrumentos musicais chineses, que vai estar patente no Museu de Aveiro/Santa Joana, entre 15 de fevereiro e 5 de março, são momentos altos do encontro.
O debate vai abranger as mais diversas áreas das relações entre China e Portugal, o país ocidental, recorda Carlos Morais, com mais longo historial de relações com aquele país asiático. O diretor não escondeu a surpresa pelo elevado número de participantes ativos nas relações entre os dois países que foi identificando à medida que alargava os contactos e construía o programa do evento.
Neste encontro promovido pelo Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, em parceria com os departamentos de Línguas e Culturas (DLC), Arte e Comunicação (DeCA), Economia, Gestão, engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT) e de Ciências Sociais, Políticas e do Território (DCSPT), participam cerca de seis dezenas de professores, investigadores e estudantes, técnicos, representantes associativos, músicos, divulgadores, escritores, membros da UA e de outras instituições de ensino superior, portugueses e chineses. No último dia do congresso, às 10h30, serão divulgados premiados do concurso “Lendas da China – prémio Instituto Confúcio Artes 2016”.
Na sessão de abertura, estão previstas as presenças da secretária de Estado do Ensino Superior e do Embaixador da República Popular da China e os executivos camarários das três autarquias – Aveiro, São João da Madeira e Espinho – parceiras do Instituto Confúcio da UA no ensino de mandarim, vão estar igualmente representados.
A sessão de abertura está marcada para esta quarta, às 9h, no DECA.