A Universidade de Aveiro segue a caminho dos 4300 alunos apoiados pela ação social.
Ainda a sentir os efeitos das marcas deixadas pela Covid, os serviços de ação social admitem que esperavam impacto maior nos primeiros anos mas só em 2022 notaram aumento dos pedidos de apoio.
O administrador delegado dos serviços de ação social João Ribeiro afirma que essa contagem será feita no final do ano mas os indicadores apontam para um agravamento do quadro de dificuldades (com áudio)
João Ribeiro em entrevista ao programa Conversas fala sobre a gestão de serviços de um setor que toca áreas como alojamento, saúde, desporto, transportes, apoio social e alimentação.
Um dos temas fortes é a habitação que o gestor relaciona com os transportes.
Apela ao reforço da rede de transportes na região como forma de criar alternativas de habitação e Aveiro, freguesias periurbanas e cidades vizinhas
No depoimento que será emitido esta quarta, o administrador delegado releva a importância da saúde mental.
Refere a aposta feita numa estrutura com quatro psicólogos, pouco habitual em Portugal, mas com cada vez mais exigências.
Entre alunos deslocalizados, jovens na primeira saída da casa dos pais e alunos que chegam de outros países há uma multiplicidade de problemas que surgem de forma mais ou menos assumida.
O gestor explica que a capacidade de resposta não é elástica e não pode ser ilimitada.
Mas pode ser uma primeira abordagem para reencaminhar os alunos para o sistema nacional de saúde (com áudio).
No dia em que a UA celebra 49 anos de atividade, o antigo aluno, gestor dos serviços de ação social, fala de uma academia com identidade e marcas fortes (com áudio).