Raul Martins desafia Câmara de Aveiro e a Câmara de Ílhavo a sentarem-se com o Presidente do Porto de Aveiro para conversar sobre o possível uso do ramal do Porto de Aveiro para fins de transporte de passageiros.
Um debate que poderia ser alargado, mais tarde, a REFER e a CP como forma de colocar em marcha o projeto do metro de superfície que, na leitura do antigo administrador portuário, tem parte da infraestrutura já feita.
“Esqueçam velhas e novas rivalidades. Concertem uma posição comum, estudem os aspetos técnicos e logísticos bem como o financiamento do projeto e a distribuição das respetivas comparticipações”, desafiou Raul Martins em artigo de opinião no Diário de Aveiro.
Lembra que foi defensor desta solução desde o início e confessa que nunca entendeu a posição de Alberto Souto contra a criação do ramal a partir de Cacia com passagem junto à A25.
Recorda a viagem inaugural, de 23 de Janeiro de 2010, em que uma composição especial transportou convidados até ao Porto de Aveiro.
Raúl Martins considera que o Metropolitano de Superfície para Aveiro tem meio caminho feito exigindo estações em Esgueira, Canal das Pirâmides para servir o Rossio e a futura Lota, na zona do Tir-Tif, na Avenida José Estêvão e na Avenida dos Bacalhoeiros junto à passagem pedonal superior, estas últimas já na cidade da Gafanha da Nazaré.
Na zona do Forte admite que o processo seja um pouco mais complexo mas também com capacidade para resolver a questão até ao ferry.
“Penso que esta ideia merece ser aprofundada e eventualmente passada a projecto, de molde a poder ser analisado o binómio benefício/custo da sua implantação, sendo que este seria, a meu ver muito elevado”.
Recentemente, o PS de Aveiro lançou o debate mas Ribau Esteves considerou a ideia despropositada pelos custos de tal operação. Com o uso de uma linha já construída, Raul Martins acredita que há bases sustentáveis para trabalhar.