Fernando Caçoilo afirma que este não é ano de redução do IMI mas admite que existindo sustentabilidade a redução pode voltar a surgir no futuro. O autarca comentava o pacote fiscal para 2019 e as propostas de partidos da oposição.
Quanto ao Pacote Fiscal, a maioria aprovou os documentos. No IMI, 13 votos a favor (PSD), um voto contra do CDS e abstenção do BE. Esta posição dos bloquistas surpreendeu uma vez que o Partido tem por tradição a defesa redução da carga fiscal.
Na fixação da derrama todos os presentes votaram a favor da proposta e na participação no IRS registo para 13 votos a favor (PSD), voto contra do BE e abstenção do CDS.
Perante este quadro e na ausência do PS, Fernando Caçoilo defendeu que a redução deve obedecer a opções estratégicas sustentadas. Recusa diminuições residuais apenas por tática política e revela que nos próximos dois anos o tema voltará a estar na agenda (com áudio)
A posição do BE no IMI supreendeu. Neste tema como noutros, o Partido que não tem concelhia formada mas que assegurou representação na Assembleia Municipal revela ser livre de decidir as suas posições.
Esta questão mereceu a intervenção clarificadora do deputado municipal Ricardo Santos. Explica que enquanto estiver na Assembleia não haverá dogmas e que não deixará de elogiar medidas que merecerem elogio ou conquistas coletivas.
O exemplo esteve no prémio europeu garantido pela reabilitação do complexo da Vista Alegre. Ricardo Santos admite que Ílhavo tem feito um caminho de qualificação que enobrece os cidadãos (com áudio).