As obras de valorização dos Caminhos de Fátima situados no território do Município de Albergaria-a-Velha arrancam durante o mês de maio. A Câmara Municipal vai investir 95 314 euros, mais IVA, no projeto, que tem um prazo de execução de 90 dias.
A empreitada visa melhorar as condições de segurança e de conforto dos peregrinos, retirando-os sempre que possível das estradas principais e propondo caminhos alternativos que não impliquem o aumento da distância percorrida.
A intervenção em Albergaria-a-Velha abrange uma extensão de cerca de quatro quilómetros e inclui melhorias no centro urbano e nos trajetos por espaço florestal. Na zona urbana, vão ser construídos novos passeios em zonas de circulação mais problemática – como na zona de Assilhó, junto à rotunda e à Capela de S. José, e no percurso após a passagem da ponte sobre a A25, antes de entrar na área florestal. Nas zonas onde já existem passeios, a alteração mais significativa será a limpeza, correção e a substituição de lancis junto das passadeiras por soluções rebaixadas, que respondam às questões de mobilidade e de anulação de barreiras. Será também melhorada a sinalética – em especial a horizontal pintada no piso - para garantir a visibilidade do percurso.
Na zona florestal, na parte final da travessia por Albergaria-a-Velha antes da entrada no Município de Águeda, vai proceder-se à pavimentação betuminosa do trajeto, que também facilita a circulação de veículos de apoio.
Delfim Bismarck, Vice-Presidente do Município e Vereador responsável pela Cultura e Turismo, considera que a intervenção em Albergaria-a-Velha vem de encontro aos objetivos da Associação Caminhos de Fátima (da qual o Município faz parte) e que “visa retirar os peregrinos da Nacional 1, criando um caminho alternativo mais seguro”. Para o autarca, é imperativo criar melhores condições para os milhares de peregrinos que passam pelo Concelho, em especial, durante as duas maiores peregrinações em maio e outubro. “Albergaria-a-Velha sempre foi uma terra que se preocupou em receber bem quem por cá passa, fazendo jus ao seu nome e à expressão Albergaria dos pobres e passageiros”.