Os Vereadores do Partido Socialista defendem que os protocolos de parceria com as associações do concelho mereciam envelope financeiro mais relevante.
Os Vereadores socialistas, Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Alfredo Sousa, consideram que os valores em causa estão “aquém das necessidades das associações e da capacidade financeira da autarquia”.
Lembram que estas organizações trabalham em muitos casos como “extensão dos poderes públicos” no "cumprimento do seu papel nas diversas dimensões da vida comunitária".
Para o PS, o esforço financeiro da autarquia é “diminuto” e não acompanha o “ o pulsar das comunidades” (com áudio). Critica ainda o timing já com o ano a meio.
Os Vereadores do PS assinalaram que o montante disponível para investimento na expansão da atuação, melhoramento de instalações, abertura de novas áreas de intervenção é “francamente residual, correspondendo a 25% dos montantes em causa”.
Defenderam que o crescimento das associações do concelho, particularmente as IPSS, “está bastante dependente da sua capacidade de investimento para além da atividade corrente”.
“Sendo essa capacidade própria bastante diminuta, a Câmara Municipal não deve demitir-se do apoio ao investimento, tanto financeiramente como na disponibilização dos seus recursos humanos e técnicos ao serviço de candidaturas a linhas de apoio financeiro nacionais e europeias”.
Fernando Caçoilo assegura que a autarquia tem respondido às associações mas não pode ser encarada como resposta para todos os problemas das instituições (com áudio)