Plano e Orçamento da Câmara de Ílhavo aprovados, por maioria, com votos favoráveis da bancada do PSD, abstenção de dois deputados e votos contra da bancada do PS.
A oposição diz que a Câmara de Ílhavo está a falhar na concretização de objetivos como a conclusão da rede de saneamento mas da bancada da maioria ouve-se a defesa de um modelo que, segundo os sociais democratas equilibra redução da carga fiscal e manutenção do investimento público.
A maioria lançou o ataque à oposição do PS por entender que exige no concelho o que não cumpre no país.
Flor Agostinho diz que falta coerência quando não valoriza a redução da dívida e da carga fiscal reclamada durante anos (com áudio)
O orçamento está fixado em 29,8 milhões de euros, com subida de 9% em relação a 2019 e com 17,9 milhões de euros para investimentos com destaque para reabilitação urbana.
A bancada do PS realçou questões como a reabilitação urbana e as redes de saneamento como lacunas a corrigir.
Pedro Martins esclarece que a ADRA assume o investimento em saneamento e reclama maior compromisso da autarquia em reabilitação.
"É preciso é estar atento para melhorar aquilo que é o ambiente urbano, comcretamente na Gafanha da Nazaré, sem esquecer as restantes freguesias".
Hugo Lacerda, do PS, questionou, ainda, a falta de investimento e falta de aproveitamento dos canais da ria no turismo como maior símbolo natural e cultural do concelho (com áudio)
Do BE chega, mais uma vez, uma visão com alguns elogios à maioria.
Ricardo Santos afirma que aos poucos a autarquia vai conseguindo responder aos anseios da população em elementos estruturantes como o saneamento.
Notou atrasos no processo mas saudou o avanço das obras na Gafanha de Aquém e Gafanha da Encarnação.
"Ílhavo atrasou infraestruturas importantes mas a meio do mandato parecem iniciar-se obras que queríamos ver concluídas. Estas e outras medidas são importantes. Queremos parabenizar a câmara".
Fernando Caçoilo recorreu ao reequilíbrio financeiro para falar em sucesso na forma como tem sido possível manter investimento e qualificação urbana, programas culturais, redução da dívida e alívio da carga fiscal.
Na gestão financeira, a autarquia assume como meta chegar ao final de 2020 com uma divida bancária de 4,6 milhões de euros.
“Rigor e realismo” são as palavras repetidas por Fernando Caçoilo para falar dos documentos (com áudio)
No pacote fiscal, com redução do IMI, aprovação por maioria, com 15 votos, favoráveis e 9 abstenções.