As palavras de Fernando Caçoilo sobre a atuação da GNR no centro da cidade de Ílhavo caíram mal no meio militar. A Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR revela “discordância” face às declarações do presidente da câmara municipal de Ílhavo a propósito da intervenção ou falta dela na calçada Carlos Paião no centro da cidade de Ílhavo.
“Tais declarações são veementemente repudiadas pela ANAG-GNR que sustenta que os agentes de autoridades assumem na íntegra o seu papel que assenta no cumprimento da Lei suprema e dos valores máximos assentes na segurança e proteção dos cidadãos em geral, assim como nas diversas ações de fiscalização”, refere nota da ANAG.
Fernando Caçoilo respondia a um Munícipe em reunião de Câmara que não havia autos sobre ocorrências naquele local e que provavelmente as limitações de meios não deixam a GNR andar na rua com a visibilidade necessária admitindo até que a presença em zonas problemáticas possa ser evitada.
A GNR não gostou de ouvir o autarca de Ílhavo dizer que não se vê a GNR na rua e a Associação Nacional de Guardas diz que a GNR levantou, em 2016, “vários autos” ao Código da Estrada e Policiamento Geral. Não concretiza se haverá ou não autos referentes à operação dos estabelecimentos mas recorda que hoje em dia há autos que seguem diretamente para a ASAE.
“A ANAG lamenta as palavras proferidas por Fernando Caçoilo e sustenta que a GNR não vira as costas ao trabalho e ao seu dever em circunstância alguma, levando a cabo um policiamento eficaz e responsável. A Associação Nacional de Guardas tem conhecimento que a GNR de Ílhavo, no exercício das suas funções durante o ano de 2016 levantaram vários autos ao Código da Estrada e Policiamento Geral”.
André Oliveira, Vice-presidente da associação Nacional de Guardas, assegura que a GNR até pode ter limitações mas cumpre o seu dever (com áudio).