O presidente da Junta da Gafanha da Nazaré afirma que ainda não parou para pensar na recandidatura mas admite que os três anos e meio de mandato representaram um esforço pesado.
Carlos António Rocha, que é simultaneamente presidente da comissão política concelhia do PSD, refere que é cedo para pensar na resposta ao eventual convite da concelhia que dirige.
Ainda assim assume que está empenhado em levar o mandato até final com intensidade e sem receio de ser acusado de eleitoralismo de cada vez que se anunciam obras na freguesia.
A Casa da Música está na fase final, a remodelação de parques infantis e polidesportivos, a pavimentação da avenida José Estêvão e a qualificação da avenida Fernão de Magalhães, na Barra, o desnivelamento da rotunda da Barra e o estacionamento da Cale da Vila são marcas de investimento que teve na obra de saneamento o expoente máximo ao nível dos montantes (12 milhões de euros).
O autarca diz que não há relação com o calendário eleitoral. “São obras que saem no tempo em que é possível realizá-las. Não há eleitoralismo. A obra é feita a pensar nas pessoas. É um privilégio, enquanto presidente de junta, ter um mandato de grandes buracos e viver quatro anos com estradas abertas”.
Na hora de abordar a recandidatura, o autarca pediu ponderação pelo desgaste sentido mas admite abertura para poder apresentar-se a eleições no dia 1 de Outubro (com áudio).