O Bloco de Esquerda votou contra o orçamento em Esgueira mas reconhece uma “mudança no discurso do executivo da Junta”, salientando a “maior preocupação pelas questões laborais e o reforço orçamental na cultura”.
No entanto, diz que a globalidade do orçamento em si, “continua a espalhar as mesmas opções políticas de sempre”.Posição assumida em Assembleia de Freguesia num contexto em que a presidência da Junta, a cargo de Ângela Almeida, depende da oposição do PS para viabilizar os documentos.
O BE tem criticado a precariedade laboral e os vínculos com trabalhadores ao serviço da Junta e apesar de reconhecer melhorias diz que ainda há problemas para resolver.
“Apesar de ter diminuído, ainda constatamos, com bastante preocupação, o reiterado uso de verbas transferidas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, para suprimir necessidades permanentes, através de contratos de emprego-inserção”.
O Partido de Esquerda pede ainda o reforço do montante orçamental atribuído para a área social.
“Os problemas sociais que a freguesia enfrenta não serão resolvidos através de políticas sociais de natureza ad hoc e com excessiva dependência das Instituições Particulares de Solidariedade Social. A resposta social necessária e adequada só pode ser efetivada através de políticas corajosas, que fortaleçam os serviços públicos na freguesia, reforçando substancialmente o valor atribuído para esta área. Defendemos que este reforço deve ser negociado com a Câmara Municipal, em sede de Delegação de Competências, preferencialmente plurianuais”.
O bem-estar animal é outra das áreas a merecer as reclamações já habituais de criação de canil e lançamento de campanhas.