O grupo Transdev estreia em Aveiro a mobilidade elétrica em autocarros de transporte de passageiros e quer fazer escola ao nível da sustentabilidade nos transportes no país.
A frota da AveiroBus coloca ao serviço dos cidadãos, esta sexta, os seus primeiros três autocarros elétricos com veículos podem transportar mais de 60 passageiros.
Os veículos de 12 metros de comprimento estão equipados com motores elétricos de 700V que garantem uma potência máxima de 160kW.
Pierre Jaffard, CEO da Transdev Portugal, assume tratar-se de um passo importante nas novas práticas ambientais (com áudio).
“Este é um momento marcante no histórico da atividade da Transdev em Portugal, na medida em que assinala a nossa estreia na exploração de veículos 100% elétricos no país. A introdução dos autocarros elétricos na rede Aveirobus não vai implicar qualquer alteração aos horários das linhas, sendo que, numa fase inicial, estes veículos vão circular de acordo com as necessidades da operação, abrangendo as várias rotas que compõem a rede da AveiroBus”.
O presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, diz que os veículos produzidos na fábrica CaetanoBus, em Gaia, são mais um passo que será complementado por outras medidas como a obrigação dos moliceiros no turismo recorrerem a motores elétricos.
Num ano em que estima terem passado por Aveiro perto de um milhão de turistas, o autarca considera a medida estrurante e fruto de trabalho de parceria (com áudio)
O autarca destaca o investimento nos autocarros como parte de uma estratégia global para garantir a diminuição da pegada ambiental.
“Este é um momento muito importante para o município de Aveiro na medida em que damos mais um passo naquilo que é o nosso contributo para o equilíbrio ambiental, para a redução da nossa pegada ecológica e para o conforto dos clientes da AveiroBus”.
O autarca reconheceu ter vivido ontem um dos momentos altos de cinco anos na liderança da CMA. Chamou-lhe mesmo "O dia".
A revisão do Programa de Ajustamento, a abertura de balcões do cidadão, a entrega de habitações sociais recuperadas e a entrada em cena dos autocarros elétricos ficam como “marca de trabalho”, sublinha Ribau Esteves (com áudio)