A Câmara de Ílhavo quer terminar 2017 e fechar o ciclo do mandato autárquico com a dívida bancária nos 10 milhões de euros. Meta que o autarca Fernando caçoilo encara como realista num mandato que poderá ser terminado com a redução da dívida a metade do valor que iniciou o ciclo depois das eleições de 2013.
Fernando Caçoilo apresentou as contas de 2016 votadas pela maioria e com abstenção dos vereadores do PS.
A receita cifrou-se em 25,5 milhões, com uma execução de 88,5%, e a despesa fixou-se em 24,6 milhões. Há um resultado líquido de 2,9 milhões e a dívida bancária termina o ano na casa dos 12,85 milhões numa redução de 9%, em comparação com 2015, incorporando já o empréstimo pedido para cumprir o pagamento do terreno da Biblioteca Municipal de Ílhavo.
A dívida global da autarquia está, nas contas da maioria, nos 14,9 milhões, e nas contas do PS em 18,7 milhões. Fernando Caçoilo explica que se trata de um valor que integra já receitas que serão recebidas pelo Município no âmbito de projetos financiados por fundos comunitários.
O autarca classifica esses dados como sinais de uma política realista (com áudio).