Os vereadores do PS e do Movimento Independente “São João da Madeira Sempre” esperam para ver qual a “verdadeira posição” do presidente da Câmara que anunciou a renúncia ao mandato anunciando que se candidataria de seguida. Hoje há reunião do executivo para debater os fundamentos dessa renúncia mas especialistas em direito administrativo manifestam-se surpreendidos por se afirmar que depois da renúncia haverá eleições intercalares e com a candidatura do atual autarca.
Jorge Lima (SJMS) já disse que a renúncia do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Figueiredo, encerra várias incongruências uma vez que o autarca fica impossibilitado por lei de se recandidatar e considera que o autarca está a “fugir” uma vez que estão a expirar prazos para o pagamento de empréstimos. O vereador independente esclarece que caso apresente renúncia a Câmara não ficará sem liderança uma vez que só há lugar a eleições intercalares se não houver quórum na Câmara.
O PS esclarece que está preparado para responder em reunião de Câmara e esclarecer a questão da governabilidade. Em declarações à agência Lusa sobre o anúncio da renúncia do presidente da Câmara e restantes elementos do PSD, sob a justificação da oposição bloquear o executivo, Luís Miguel Ferreira diz que o autarca aposta numa estratégia de “vitimização". Só não esclarece se o partido está disponível para assumir a liderança sem eleições intercalares.
Foto: A Terceira Dimensão