"Se o futebol estiver bem o clube estará bem. Temos que ter o futebol muito forte" - Hugo Coelho.

2017-05-12 08:05

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Aposta declarada na formação, na criação de estruturas, na mudança para o estádio municipal com centralização de serviços, no reforço da componente social e com vontade de recolocar o futebol no patamar mais alto do futebol português.

Hugo Coelho parte para o mandato na liderança do Beira-Mar apostado em dar mais um passo na reconstrução do clube de Aveiro. Coloca a Comunidade Intermunicipal, a Universidade e o tecido empresarial como os parceiros para levar o projeto a "bom porto".

Na apresentação da lista que será apresentada a sufrágio no dia 20 de Maio, o candidato à presidência não escondeu que apesar de falar pouco de futebol reconhece a importância enquanto bandeira de um Beira-Mar que tendo estabilidade no futebol terá estabilidade noutras áreas.

O candidato diz que é cedo para falar no regresso ao futebol profissional ou na necessidade de voltar a criar uma SAD (com áudio).

Criticado por incluir o anterior presidente na direção depois da época falhada na I divisão distrital, Hugo Coelho saiu em defesa de António Cruz e das opções tomadas por considerar que havia condicionantes que justificaram algumas das opções tomadas. “É fruto de uma época com mudança de treinador e entrada de jogadores. Mas também teve a aprovação de um PER. Houve condicionantes nas decisões tomadas”.

O futuro do treinador Augusto Semedo está em aberto mas pelo perfil traçado pelos dirigentes o cenário de mudança vai ganhando força com o clube interessado em "resgatar" para a estrutura figuras que tiveram ligação ao Beira-Mar no passado.

Para já o candidato centra a aposta na mudança para o novo estádio que espera tão mobilizadora como a recuperação do velho Mário Duarte em que foi um dos envolvidos.

Hugo Coelho diz que os associados vão sentir-se orgulhosos quando começarem a ver o surgimento de uma cidade desportiva e não esconde que os campos e o pavilhão são elementos chave no trabalho formativo em que assenta o seu modelo desportivo.

A recuperação de associados (3 mil atualmente mas nem todos com quotas em dia) e a ligação à comunidade surgem como elementos de referência.