"Terra Treme": Exercício deste ano quer fazer chegar informação aos mais novos.

2016-10-11 10:53

Tópicos: 

Categoria: 

Concelho: 

Instituições e escolas do país participam no evento “A terra treme”. É mais uma edição com um exercício que procura orientar os cidadãos para os procedimentos a assumir em situação de sismo.

Este exercício de capacitação dos cidadãos para saberem agir antes, durante e depois de um sismo está marcado para quinta-feira (13), às 10h13, enquadrado no Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, este ano sob o tema “Live to Tell/Viver para Contar”.

A campanha de sensibilização deste ano vai ao encontro das metas definidas no Quadro de Sendai que passa por fazer diminuir as mortes, destruição e deslocamento das populações por causas devidas a desastres naturais.

“A ocasião constitui uma oportunidade para a promoção de ações de informação pública destinadas a sensibilizar os cidadãos para a necessidade de se adotarem comportamentos e ações que contribuam para o aumento da resiliência das comunidades face às catástrofes”.

No exercício, as pessoas são aconselhadas a seguir um protocolo que passa por “Baixar o corpo sobre os joelhos”, “Proteger a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos” e “Aguardar” até a terra parar de tremer.

O exercício A TERRA TREME tem a duração de um minuto e qualquer cidadão pode participar, individualmente ou em grupo. Promovido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, em parceria com diversas entidades públicas e privadas, este projeto enquadra-se nos objetivos da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes das Nações Unidas e no trabalho continuado mantido junto do Ministério da Educação, no contexto da Educação para o Risco.

Este ano a atenção especial é dirigida para o público mais infantil, jardins de infância e escolas do 1º ciclo do ensino básico, adequando também a linguagem da campanha e apostando em materiais lúdicos e pedagógicos, que incentivem o conhecimento e a participação.

“As nossas crianças e jovens são importantes agentes de mudança, não só pela aquisição de competências que lhes permitam saber o que fazer e não fazer perante cada risco, mas como valiosos transmissores de uma cultura de prevenção à família e à comunidade onde vivem”.