"Quando fui para a direção da urgência muita gente não acreditou que aguentasse três meses" - Elsa Rocha.

2018-08-22 10:45

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Seis anos na liderança da urgência do Centro Hospitalar do Baixo Vouga deixam Elsa Rocha com a sensação do dever cumprido apesar da limitação de meios.

Confessa que a sua primeira meta foi “sobreviver” três meses no cargo e, seis anos volvidos, apesar do desgaste, sente o apelo e o dever de garantir “estabilidade” nos serviços.

A médica internista que coordena também a VMER de Aveiro assume que necessitava de reforçar os meios humanos, nomeadamente os especializados em emergência. Revela que aos 6 disponíveis necessitava de juntar mais 7.

Nas condições existentes assegura que ninguém fica sem cuidados por ordem de prioridade. E reconhece que é nos tempos de espera que está a questão mais sensível (com áudio)

Elsa Rocha “atravessou” três conselhos de administração e tem a liderança da urgência há seis anos. Apesar de confessar o desgaste revela que o espírito de equipa é a chave para manter as respostas operacionais (com áudio)

Na entrevista ao programa “Conversas”, com emissão esta quarta, às 19h, a presidente da delegação de Aveiro da Cruz Vermelha Portuguesa, assumiu que o espaço da urgência que era sobredimensionado em 2004 já está desatualizado.

Defende que o reforço dos cuidados primários nas unidades de saúde familiares e a capacidade de receber idosos em fase de convalescença deveriam merecer aposta do Serviço Nacional de Saúde como forma de aliviar a pressão sobre os serviços de urgência (com áudio)