Debate sobre a Ria de Aveiro e os impactos das alterações climáticas na laguna realizado em Aveiro.

2022-12-19 16:27

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João Miguel Dias, professor e investigador do Núcleo de Modelação Estuarina e Costeira da Universidade de Aveiro, defende a monitorização da Ria.

Entende que é possível estudar os caudais fluviais e, partir desses dados, em tempo real, para traçar previsões de alagamentos ou cheias e lançar alertas.

O investigador apelou à aquisição de equipamento para monitorizar a Ria em tempo real para seguir a evolução do nível de marés. (com áudio)

Declarações na delegação da SEDES, de Aveiro, no debate sobre 'O impacto das alterações climáticas e da subida do nível do mar na orla costeira Ovar/Mira e na laguna da Ria de Aveiro'.

Ribau Esteves admite que a ideia deve ser analisada e merece atenção. O autarca que lidera a CIRA avisa para a importância de defender o quadro de conhecimento conquistado com o Polis Ria e com as dragagens, mas diz que as perspetivas não são animadoras porque tudo está a desaparecer. (com áudio)

O encontro foi participado por autarcas e representantes de organismos como o Porto de Aveiro, Agência Portuguesa do Ambiente e Direção Regional de Agricultura.

Ouviram-se vozes a pedir investimento em redefinição de políticas ao nível da proteção dos territórios.

João Campolargo falou da realidade ilhavense. O autarca de Ílhavo explica que são muitas frentes que incluem o fortalecimento das pontes no Canal do Boco onde as correntes se tornam cada vez mais erosivas. Defende um estudo sobre a subida da cota do caminho do Praião e o enrocamento da 'frente ria', na Praia da Barra, para além da reabilitação do Cais dos Bacalhoeiros. (com áudio)