Comarca de Aveiro diz que instalações "não colocam em causa a dignidade da justiça nem a funcionalidade dos serviços".

2017-02-16 07:47

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O juiz presidente da Comarca de Aveiro rejeita os termos em que foi apresentado pela procuradora-geral distrital do Porto o retrato das condições nos tribunais de Aveiro. Admitindo que existem questões para resolver, Paulo Brandão considera que "não colocam em causa a dignidade da justiça nem a funcionalidade dos serviços".

As declarações à agência Lusa surgem na sequência de declarações da Procuradora-geral do Porto que traçava o quadro nos distritos de Aveiro, Porto, Braga e Vila Real. Raquel Desterro fala em "condições indignas e completamente desadequadas".

Paulo Brandão lembra que passo a passo os problemas têm vindo a ser resolvidos. “É natural que haja sempre necessidades, porque muitos dos edifícios do parque judiciário de Aveiro são antigos e carecem de uma manutenção permanente, mas os problemas que têm surgido vão sendo supridos".

O juiz presidente anunciou obras na 1.ª Secção de Família e Menores e quanto à 1.ª Secção de Trabalho de Aveiro, instalada em edifício comercial na avenida Dr. Lourenço Peixinho, tem instalações razoáveis.