Anadia: Vigilância móvel da floresta permitiu resposta bem sucedida.

2020-10-14 10:43

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A vigilância móvel da floresta no concelho de Anadia terminou com um balanço francamente “positivo”.

A operação de vigilância decorreu, durante três meses, entre 1 de julho e 30 de setembro, tendo a mesma sido assegurada por três associações das freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros.

Participaram a Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Voluntários de Ferreiros e Associação Cultural e Recreativa de Algeriz, através de um protocolo de colaboração firmado com o Município de Anadia e as respetivas Juntas de Freguesia.

O Coordenador Municipal da Proteção Civil, Bruno Almeida, frisa que, apesar do corrente ano ter apresentado “condições propícias à ocorrência e rápida propagação de incêndios florestais”, o trabalho desenvolvido, no âmbito da vigilância e prevenção, “mostrou-se frutífero, refletindo-se na salvaguarda do património florestal do concelho de Anadia”.

Sublinha ainda que “a boa articulação entre a Proteção Civil Municipal, GNR, Bombeiros e as Associações permitiu uma rápida deteção e domínio de focos de incêndio nascentes, quer pelo patrulhamento ativo quer pelo trabalho dissuasor de comportamentos de risco relacionados com o uso do fogo nos espaços rurais”.

O responsável da Proteção Civil Municipal assegura que “embora já tenha passado o período mais preocupante, em termos meteorológicos, estas instituições permanecerão articuladas e ativamente envolvidas na proteção dos espaços florestais”.

A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, destaca o bom trabalho de vigilância levado a cabo pelas diferentes associações concelhias, em articulação com a Proteção Civil Municipal, GNR e Bombeiros Voluntários, salientando que “o verão foi calmo”, uma vez que não houve registo de ocorrências significativas que exigissem uma intervenção “mais musculada” por parte dos Bombeiros Voluntários. Os focos de incêndios que aconteceram no concelho foram muito pontuais.

Maria Teresa Cardoso considera que o facto de ter havido “uma vigilância mais próxima”, por parte das equipas que se encontravam no terreno, de certa maneira também “contribuiu para que não se tenham registado ocorrências de maior dimensão”.