Ribau Esteves mantém-se como vice de Manuel Machado na ANMP.

2017-12-11 08:23

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Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, continua na liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses e Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, é o número dois da estrutura representativa dos autarcas.

O conselho diretivo da ANMP espelha as sensibilidades partidárias atendendo ao número de autarquias lideradas por cada Partido político. A eleição foi garantida com 83% dos votos dos congressistas presentes na Arena de Portimão.

Na lista de Vice Presidentes estão, além de Ribau Esteves,  Isilda Gomes (PS), Miguel Costa Gomes (PS), Almeida Henriques (PSD) e Alfredo Monteiro (PCP).

O social-democrata Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda, lidera a Mesa do Congresso e a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira (PCP), lidera o conselho fiscal da ANMP.

A descentralização, a reprogramação do quadro de fundos comunitários e a criação de um pacote financeiro para recuperação de estradas foram os três eixos da ação reivindicativa apresentada pelos Municípios.

O autarca de Aveiro assume a pasta da revisão da Lei das Finanças Locais que tem merecido trabalho de negociação ao longo dos últimos meses (com áudio).

O Primeiro-Ministro António Costa anunciou um pacote de 50 milhões para a limpeza de terrenos florestais e o Presidente da Repúblico deixou vincada a necessidade de manter a coesão do poder local.

Congresso marcado pela intervenção do autarca de Cascais que defendeu a criação de um grupo dos maiores municípios (acima dos 150 mil habitantes). Carlos Carreira lançou a proposta de um G15 das autarquias mas Ribau Esteves considerou essa proposta como "divisionista".

"Este grupo de 15+15 é composto pelo conjunto dos quinze concelhos que estão acima de 150 mil habitantes, aos quais se somam as 15 capitais de distrito que não cabem no grupo dos municípios com maior presença demográfica", explicou o autarca de Cascais.

O autarca de Aveiro não vê necessidade nessa abordagem. “Quer com o governo atual, quer com o governo anterior, trabalhámos muito, tomámos decisões muito importantes num quadro de base muito difícil do país”.