Plataforma Cidades admite dificuldade para consensualizar posição sobre plano ferroviário.

2021-04-21 10:41

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A Plataforma Cidades admite que as sessões públicas sobre o Plano Ferroviário Nacional mereceram mais atenção por parte do Governo do que das autarquias locais e admite que é preciso consensualizar uma posição conjunta sem demoras.

Os primeiros debates incluíram especialistas, universitários, o autarca de Aveiro e representantes da Infraestruturas de Portugal num debate sobre a alta velocidade e o papel da estação de Aveiro.

Alberto Souto, antigo secretário de Estado, admitiu que a criação de uma nova estação é fundamental, enquanto Ribau Esteves coloca a tónica noutros pontos como a ligação Aveiro - Salamanca e a entrada na bitola europeia.

No dia 29 de abril será apresentado na APA e nas redes o que o Governo se propõe estudar e fazer no Porto de Aveiro numa iniciativa integrada nas comemorações do aniversário do Porto de Aveiro.

Pompílio Souto, rosto da Plataforma Cidades, lamenta que Câmara de Ílhavo e Porto de Aveiro tenham ficado à margem das iniciativas da Plataforma.

“E, meus Caros, relativamente a esta, ao futuro do Porto de Aveiro que estudámos envolvendo muitos e notáveis, mas não a Autarquia cujo território o acolhe, nem a Administração Pública que o gere, muitíssimo poucos, dos muitos que era do interesse público envolver nas opções a adotar estarão em condições de o fazer, o que obviamente se lamenta”.

Das primeiras sessões fica um primeiro documento de “Conclusões, Recomendações e uma Proposta de Posição Conjunta” que irão ser debatidas com os "parceiros" da Plataforma.

A ideia, segundo Pompílio Souto, é assegurar a “promoção e defesa dos interesses da Cidade e Cidade Região de Aveiro”.

Apela a que seja possível obter "posição conjunta" sem grandes demoras.

“Sem peneiras, sem egos e sem dinheiros, mas com um forte sentido de responsabilidade cívica, vamos desconsiderar os alheamentos e os remoques de quem pensa e faz como no passado, e tentar ganhar mais corpo e melhor desempenho aproximando-nos de quem já trabalhar no futuro”.