"É evidente o fim de um ciclo de doze anos em Aveiro” - PS Aveiro.

2016-11-25 13:26

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O PS diz que as querelas internas no PSD são prenúncio do "fim de um ciclo de governação" de 12 anos que termina em 2017 fazendo a ligação dos executivos de Élio Maia e Ribau Esteves e anuncia a realização de uma reunião extraordinária para analisar o tema.

Manuel Sousa (na foto), presidente da concelhia do PS, fala em “grande preocupação” pelas circunstâncias em que Aveiro está mergulhada considerando que “sai diminuída” numa referência “às divisões internas de quem tem a responsabilidade no apoio e no poder municipal e a sua capacidade de ação”.

“A saturação sobre esta maneira de querer liderar já era percetível na rua, agora está à vista. Isto não dignifica a política local e prejudica toda a gente. É evidente o fim de um ciclo de doze anos em Aveiro”.

Atento ao momento, Manuel Sousa anuncia uma reunião extraordinária da Comissão Política Concelhia no próximo dia 5 de dezembro para analisar a situação política no concelho de Aveiro.

“As notícias recentes revelam que a tentativa de ataque feito ao Partido Socialista mais não era do que fragilidades próprias, reflexo desta incapacidade política e de influência”, refere o dirigente a propósito de críticas deixadas por Ribau Esteves ao principal partido da oposição.

No plano nacional, o Partido Socialista de Aveiro afirma que os dados das sondagens que colocam o PS à beira da maioria absoluta confirmam que os portugueses e os aveirenses olham com confiança para a Governação de António Costa.

“Estes indicadores reforçam, com toda a humildade política mas forte convicção social, que também os aveirenses olham para o PS com esperança: um partido que mostra à evidência como é possível resolver os problemas com diálogo, determinação nas medidas, grande coesão entre as diversidades”.

Manuel Sousa acredita que à sombra desses resultados nacionais também Aveiro “deseja ver um governo assim no seu Município” assente nos valores de “proximidade”, de “envolvimento de todos”, com “visão de futuro” e “alicerçado nas imensas capacidades e potencialidades locais”.