BE critica lentidão no processo de ampliação do Hospital de Aveiro.

2021-12-29 16:48

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Moisés Ferreira do BE diz-se preocupado com os timings relacionados com o processo de ampliação do Hospital de Aveiro.

O Deputado eleito por Aveiro e actual candidato do Bloco de Esquerda (BE) nas próximas Eleições Legislativas, esteve reunido hoje com o Conselho de Administração do Hospital e fala em “acentuada lentidão” no processo. (com áudio)

O Bloco de Esquerda reuniu hoje com a Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), estrutura que integra os hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja. Nessa reunião estiveram presentes Moisés Ferreira e Nelson Peralta, deputados eleitos pelo Distrito e candidatos do Bloco às legislativas de 30 de janeiro.Entre vários assuntos abordados, "destaque para os investimentos que são necessários e prioritários para o centro hospitalar e para a região. Neste ponto, é incontornável a requalificação e ampliação do Hospital de Aveiro, obra necessária há muitos anos e que continua sem sair do papel"."Fomos informados que apesar da elaboração de um plano funcional por parte do Centro Hospitalar, a ampliação ainda não teve autorização da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) pelo que não se pode iniciar nem projeto nem empreitada. Soubemos também que apesar da urgência desta ampliação não existem ainda fontes de financiamento identificadas ou asseguradas", dizem.

Outra matéria abordada foi a necessidade de um Centro de Hemodinâmica no Hospital de Aveiro. "Esta resposta é muito importante para, por exemplo, dar uma resposta rápida a vítimas de enfarte. Hoje em dia, alguém com um episódio deste tipo é transferido para Coimbra ou, quando Coimbra não consegue receber os doentes, é transferido para o Gaia ou para o Porto. Estamos a falar de situações em que todos os segundos contam para salvar vidas e evitar sequelas incapacitantes. Se todos os segundos contam Aveiro deveria ter esta resposta. Sabemos que o Conselho de Administração quer construí-las, mas, mais uma vez, esse projeto está dependente de autorizações superiores, como a ARS e o Ministério da Saúde".