Aveiro: PS pede à autarquia que tranquilize moradores afetados pelo futuro traçado da via para Águeda.

2022-11-29 11:09

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A Presidente da Concelhia de Aveiro do Partido Socialista, Paula Urbano Antunes, o Vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Aveiro, Rui Soares Carneiro, e a Deputada Municipal Sara Tavares deslocaram-se, no passado sábado, a Carcavelos, Eirol, depois do apelo lançado por moradores daquela localidade, preocupados com a possibilidade de a nova estrada Aveiro Águeda lhes destruir as casas ou atravessar os quintais.

Esta ligação, através de uma autoestrada ou de uma via rápida, está em fase de estudo do traçado.

Para os moradores de Carcavelos a via de “sonho” está transformada em “pesadelo”.

Em causa as primeiras abordagens de técnicos, no local, e o anúncio de uma fase de expropriação dos imóveis necessários à construção da estrada.

O PS revela que os moradores falam em “surpresa” e “estupefação” pela falta de contacto.

Revelam que da parte da Câmara Municipal de Aveiro e da Junta de Freguesia de Eixo Eirol não tiveram qualquer contacto ou esclarecimento prévio.

A autarquia assume que esses contactos só serão efetuados depois de definido o traçado.

As Câmaras Municipais de Águeda e de Aveiro integram o Agrupamento de Entidades Contratantes que irá assumir a empreitada para a construção da via rápida entre as duas cidades.

“A Comissão Política Concelhia de Aveiro do Partido Socialista, entende que, perante um assunto tão delicado como o é o da expropriação de imóveis, deveria a Câmara Municipal de Aveiro ter já reunido com os visados, informando-os sobre a localização exata da nova estrada e respetivos nós de acesso”.

Para a concelhia do PS a negociação deverá prevalecer sobre a expropriação.

“A estrada tem que ser construída, é um facto. Não obstante, para os moradores, para além da indemnização financeira, que não compensará o sentimento de perda de uma casa ou de um terreno que é fonte de rendimento familiar, deve haver o cuidado de informar e de acompanhar os munícipes/fregueses. O medo e a ansiedade que estão a sentir não serve a ninguém”.