Aveiro: Deputados do PSD na Segurança Social para avaliar impacto da pandemia.

2020-07-06 12:18

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Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro visitaram o Centro Regional da Segurança Social e a Proteção Civil distrital, para uma melhor perceção das consequências da crise pandémica.

Destaca-se, no balanço, o aumento de pedidos de apoio social devido sobretudo ao aumento do desemprego.

Revela que a estrutura regional da Segurança Social não terá, ainda, “dados concretos” sobre o impacto do desemprego no seu orçamento, após o fim do “lay-off”.

Da visita ficou “uma perceção de aumento do desemprego, porque houve um aumento claro da pobreza face à necessidade e aumento de pedidos de apoio social a famílias e indivíduos”, conforme referiu Carla Madureira, coordenadora dos deputados do PSD/Aveiro.

Os deputados social democratas puderam constatar o mau funcionamento das plataformas, “face às sucessivas e inúmeras falhas, insuficiências e alterações legislativas”, que geraram “incerteza total quanto ao restabelecimento do normal funcionamento dos serviços públicos”.

“Há uma falta de reconhecimento efetivo do governo pelo trabalho substancialmente acrescido e dedicação excecional dos funcionários de alguns dos serviços da segurança social” revelou Carla Madureira no final da visita ao serviço regional, que tem um universo de 124 mil trabalhadores e 14 mil empresas, em “lay-off”.

O pedido de devolução de subsídios no âmbito do cerco sanitário imposto a Ovar foi outro tema tratado, para perceber-se que o primeiro critério utilizado foi de 100 por cento da remuneração base ou do salário ilíquido, que agora está a ser corrigido com pedidos da Segurança Social da devolução de prestações indevidas, face ao recálculo da prestação em função do salário líquido, associado ao valor da Taxa Social Única a suportar pelo trabalhador com a sua remuneração.

Na visita à Proteção Civil distrital, os deputados aveirenses puderam constatar um “défice” de cobertura dos postos de vigilância e do número de equipas de primeira linha de atuação no combate a incêndios e fogos florestais e a insuficiência das equipas de intervenção permanente “face à diversidade e elevado número de ações de socorro a que estão incumbidas”.