Águas do Baixo Mondego e Gândara é "chave" para acabar com focos poluidores no canal de Mira.

2018-07-13 10:04

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A visita do Ministro do Ambiente ao município de Montemor, esta sexta, para a formalização da criação da empresa Águas do Baixo Mondego e Gândara pode ajudar a dar respostas às queixas de movimentos cívicos sobre as “descargas” para o canal de Mira sempre que há sobrecarga no atual sistema.

As queixas são recorrentes e ganharam visibilidade na semana passada com a visita do PS de Ílhavo e de movimentos a estações elevatórias integradas no sistema da antiga SIMRIA, atual Águas do Centro Litoral, que em caso de descarga de emergência coloca em risco a ria.

A empresa Águas do Centro Litoral não respondeu a essas acusações mas adianta que a visita do Ministro esta sexta a Mira pode ajudar a responder.

A Europa Comunitária considera que os sistemas de água e saneamento devem abranger uma população mínima de 50 mil habitantes e a candidatura a fundos comunitários depende dessa escala.

Os Municípios a sul de Ílhavo estão a constituir a ABMG, empresa municipal Águas do Baixo Mondego e Gândara, empresa pública detida exclusivamente pelos três Municípios em partes iguais (Mira, Montemor e Soure. Resta saber qual será o futuro de Mira no âmbito do antigo sistema da ria de Aveiro (SIMRIA).

Desta união pode nascer o investimento nos setores do abastecimento de água e no tratamento de águas residuais (saneamento) decisivo para preservar as linhas de água que acabam no canal de Mira da Ria de Aveiro e no Mondego, sobretudo quanto às estações elevatórias e estações de tratamento de águas residuais necessárias ao funcionamento do sistema.