Vagos: "Desde 2018 não recebemos qualquer resposta por parte do Governo sobre a EN109" - Silvério Regalado.

2022-11-25 09:33

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A Ministra da Coesão Territorial assegura que haverá dinheiro para construir vias de acesso a zonas industriais e áreas portuárias.

Ana Abrunhosa foi confrontada com apelos à descentralização e ao financiamento de vias ainda em falta no município de Vagos.

A governante ouviu o autarca vaguense referir-se à descentralização como realidade que está longe da afirmação necessária.

Deu o exemplo dos pedidos para assumir a gestão da EN109 que ainda não tiveram resposta e para o necessário financiamento da ligação da Zona Industrial de Vagos à A17 (com áudio)

A autarquia tem em curso investimentos de 3 milhões de euros na Zona Industrial de Soza e investiu cerca de 2 milhões de euros na reabilitação da zona industrial de Vagos, em projetos financiados a 50% pelos fundos europeus.

Silvério Regalado apela à resposta mais ágil perante questões concretas (com áudio)

O autarca de Vagos aproveitou, ainda, a cerimónia de inauguração da obra de ampliação da Mplastic, empresa do Grupo Empresarial Mistolin, para declarar apoio público a uma Ministra que esteve debaixo de fogo por eventuais incompatibilidades devido ao facto do marido ter, enquanto gestor de empresas, beneficiado de centenas de milhares de euros em fundos comunitários.

Ana Abrunhosa afirma “nervos de aço” para manter a sua missão no Governo.

E sobre Vagos diz que haverá soluções para financiar os acessos à A17 (com áudio)

A Mplastic ampliou instalações e tem hoje área de investigação.

Em 2021 faturou cerca de 3 milhões de euros.

Representa um crescimento de cerca de 17% em relação a 2020.

De realçar que 16% deste valor é proveniente de exportações para Espanha e Moçambique, os dois principais mercados externos da empresa.

Para 2022, prevê alcançar um crescimento superior a 10%, fruto de novos projetos iniciados em 2021.

Ricardo Neto destaca ainda o investimento a realizar, a curto prazo, num laboratório para testar embalagens e na eficiência energética e produtiva da fábrica.

É uma unidade, segundo os administradores, voltada para o futuro e capaz de trabalhar a economia circular (com áudio)