IT "reserva" 25 investigadores de Aveiro para consórcio de tecnologia 5G.

2018-01-29 14:35

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O Instituto de Telecomunicações será o parceiro com maior financiamento no consórcio que trabalha a tecnologia 5G em Portugal.

A quinta geração garante maior velocidade e confiabilidade, menor consumo de energia e o suporte de um maior conjunto de serviços

Está em fase de arranque o projeto que promete desenvolver a tecnologia 5G em Portugal. Denominada “Mobilizador 5G”, a iniciativa conta com a participação do Instituto de Telecomunicações (IT) – em colaboração com a Universidade de Aveiro –, e terá a duração de 36 meses.

A este nível, o IT será mesmo o parceiro com maior financiamento, envolvendo mais de 25 investigadores no polo de Aveiro. A sessão de apresentação reuniu 60 representantes de 14 instituições académicas e empresariais, com o objetivo de discutir o design, a implementação e a validação de um conjunto de produtos tecnológicos com selo nacional, capazes de integrar e fornecer serviços no âmbito das futuras redes 5G.

Ainda em desenvolvimento e com produção prevista para antes de 2020, o 5G representará um grande avanço tecnológico para Portugal, permitindo comunicações ainda mais rápidas – em velocidade e em tempo de resposta – mais confiáveis e com menor consumo de energia.

Além disso, a tecnologia 5G permitirá suportar um maior número de serviços, como a “Internet das Coisas”, a realidade virtual e a realidade aumentada.

Com um investimento próximo dos 10 milhões de euros – cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do programa Portugal 2020 –, o projeto pretende criar sinergias entre as instituições envolvidas, no sentido de tornar Portugal uma referência internacional no contexto da implementação e promoção da tecnologia 5G.

Altice Labs (líder do consórcio), Altran Portugal, EFACEC Energia, EFACEC Engenharia e Sistemas, IT Center e Nokia Solutions and Networks Portugal são apenas algumas das entidades que constituem o consórcio, que contará, ainda, com a participação de empresas como a EDP e a MEO.