Ílhavo, Espinho e Aveiro são os mais caros para comprar habitação no distrito.

2019-04-16 09:58

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A plataforma ComparaJá.pt analisou os custos de comprar casa nos diferentes municípios de Aveiro no sentido de apurar, de acordo com os rendimentos e preço por m2 médios, quão difícil é concretizar o sonho de ter habitação própria para as famílias da região.

Tendo em consideração uma taxa de esforço mensal de 33%, o site procura responder a questões como o prazo mínimo de um crédito à habitação para a aquisição de uma casa com 100 m² em cada localidade e tendo em conta um prazo de reembolso de 40 anos, qual o valor máximo de crédito à habitação (logo, o nº máximo de m² que a casa poderá ter) acessível a cada família.

“Sendo os valores ilustrativos, é fundamental que cada família faça individualmente o cálculo da sua taxa de esforço específica pois, seja através do prazo ou do valor, é possível ajustar o pedido de crédito à habitação por forma a não se pressionar a taxa de esforço acima do recomendável e, consequentemente, evitar-se o sobreendividamento”, explica o CEO do ComparaJá.pt, José Figueiredo.

O estudo conclui que Anadia é o que oferece os preços mais competitivos na compra de casa uma vez que em apenas 16 anos é possível concretizar o objetivo de ter habitação própria.

Estes números contrastam muito com Ílhavo, por exemplo, onde devido ao elevado preço dos imóveis, comprar uma casa com 100m2 demora quase 44 anos, praticamente mais três décadas do que no município de Anadia.

Espinho, Aveiro e Ílhavo são os municípios que lideram a tabela em termos de custo.

“Face aos dados recolhidos, pode-se afirmar que pelas assimetrias que se fazem sentir atualmente em várias regiões no nosso país, neste momento, optar por viver e trabalhar num município contíguo pode significar menos vários anos de trabalho para adquirir uma habitação de maiores dimensões. Definitivamente, comprar casa em algumas zonas de Portugal está a tornar-se numa tarefa extremamente difícil e fora do alcance das famílias com menos rendimentos”, alerta o CEO do ComparaJá.pt, José Figueiredo.