A Câmara de Ílhavo faz balanço positivo ao certame “Bacalhau ao Cais” que animou a Costa Nova ao longo de 10 dias.

É desta forma que a autarquia classifica o evento das noites de verão à beira mar, em que se celebrou o bacalhau e em que as associações do Festival do Bacalhau puderam manter a sua ligação ao público.

Promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com a Confraria Gastronómica do Bacalhau, o Bacalhau ao Cais cumpriu o intuito de prosseguir com a valorização do bacalhau, enquanto referência da gastronomia ilhavense.

A autarquia clarifica que o evento “não teve a pretensão de substituir o Festival do Bacalhau”, cancelado devido à pandemia uma vez que um evento daquela dimensão não seria possível em segurança.

“Ambos os eventos celebram o bacalhau e juntam as mesmas associações, mas são incomparáveis em tudo o resto e, se tudo correr bem, no próximo ano voltará ao Jardim Oudinot o tão desejado Festival do Bacalhau”.

Fátima Teles, vereadora da autarquia, em declarações à TVI, explica que é uma forma de compensar a "paragem" das associações sem receitas do Festival do Bacalhau (com áudio)

Na Costa Nova serviram-se cerca de 700 refeições, com particularidades diferentes em cada noite com a cozinha a mudar de mãos a cada dia.

A lotação dos nove jantares esgotou antes do início do evento.

Equipas das 14 associações (9 promotoras dos jantares temáticos, 3 responsáveis pela “Chegada ao Cais” e 2 fornecedoras do Pão de Vale de Ílhavo) conseguiram responder ao evento em tempo de pandemia mantido em área de lugares previamente adquiridos.

O evento serviu também de palco para a apresentação, em cada noite, do segundo volume da coleção “A nossa mesa”, o livro “Samos, Caras e Línguas: A Gastronomia do Festival do Bacalhau”.

No total venderam-se 152 unidades. O livro continua à venda no Museu Marítimo de Ílhavo e na Loja Online do Município de Ílhavo (www.cm-ilhavo.pt/viver/loja-online-do-municipio-de-ilhavo).